Troféu da Frauen-Bundesliga (DFB) |
Passados quatro meses desde o fim da temporada 2022/23, está chegando a hora da Frauen-Bundesliga retornar (finalmente)! A 34ª edição do torneio começa nesta sexta-feira, 15, com o jogo de abertura entre o atual campeão Bayern de Munique e Freiburg, na casa do clube da Floresta Negra. A bola rola a partir das 13h15 de Brasília.
Mais um disputadíssimo campeonato nos espera. A grande novidade para este ano é que enfim poderemos acompanhar os jogos sem ter que fazer esforços. Serão quatro das seis partidas por rodada transmitidas para o mercado brasileiro pela DAZN, serviço de streaming com planos a partir de R$ 19,90 mensais. A principio não haverá narração e comentários em PT-BR, somente em inglês.
O Fussball Brasil preparou para você um Guia da Temporada, apresentando as brasileiras presentes na liga, talentos para ficar de olho, a briga pela artilharia, além, claro, das disputas por título, Liga dos Campeões, rebaixamento e meio de tabela. Antemão, agradecemos a participação dos amigos Amanda Viana (Comentarista DAZN/Nosso Futebol) Bruna Machado (Torcedora do Bayern) e FCB Frauen Brasileiro que dispuseram dos seus tempos para analisar e deixarem seus palpites!
CONFIRA
- CAMPEÕES DO CAMPEONATO ALEMÃO FEMININO
- JOGOS DA FRAUEN-BUNDESLIGA 2023/24
- FRAUEN-BUNDESLIGA 2023/24 - MERCADO DE TRANSFÊRENCIAS
EQUIPES PARTICIPANTES
Bayern de Munique: atual campeão, o FC Bayern fará sua 26ª participação na Frauen-Bundesliga.
Wolfsburg: 32ª participação
Eintracht Frankfurt: 34ª participação
Hoffenheim: 11ª participação
Bayer Leverkusen: 17ª participação
Freiburg: 23ª participação
SGS Essen: 20ª participação
Werder Bremen: 7ª participação
Colônia: 21ª participação
Duisburg: 29 participação
RB Leipzig: 1ª participação
Nuremberg: 2ª participação
BRASILEIRAS NA DISPUTA
Com o retorno de Ivana Fuso para o Manchester United após o período de empréstimo para o Bayer Leverkusen, o Brasil voltará a estar representado somente por duas atletas: Letícia Santos e Tainara Silva.
A lateral-direita Letícia Santos chegou ao futebol alemão ainda em 2016, para atuar no SC Sand, de onde rumou para o FFC Frankfurt - hoje, Eintracht. Recém-recuperada de uma séria lesão no joelho, a paulista vive a expectativa de voltar aos gramados. De contrato renovado até julho de 2024, a atleta de 28 anos pode se tornar a primeira brasileira a atingir a marca de 100 jogos no Campeonato Alemão.
Já Tainara chegou à Bundesliga em 2022 para defender as cores do Bayern de Munique e se tornar a primeira brasileira a atuar pelo clube bávaro. A zagueira de 24 anos sofreu com um problema muscular durante a última temporada e acabou perdendo espaço na equipe, o que também a deixou de fora da Copa do Mundo, mas enquanto atuou demonstrou bons desempenhos, chegando inclusive a balançar às redes mais de uma vez, e deve retornar à condição de titular apesar da concorrência.
Tainara Silva durante a comemoração do título alemão do Bayern na Marienplatz, em Munique (Nathan Zentveld/Getty Images)
JOVENS PARA FICAR DE OLHO
Falar de futebol alemão e não falar de jovens talentos não combina. Não seria diferente na Frauen-Bundesliga, liga esta que inclusive é recheada de jóias. Hoje, o grande nome sub-23 da competição é Lena Oberdorf. Revelada pelo SGS Essen, a meio-campista de 21 anos do Wolfsburg já aparece até mesmo na lista de indicadas ao prêmio Ballon d'Or de Melhor Jogadora do Mundo. Falar da Obi é chover no molhado, obviamente o foco é outro: quatro jogadoras de muito potencial, que podem dar (ainda mais) o que falar nesta temporada: Lisanne Gräwe, do Eintracht Frankfurt, Karolina Lea, do Bayer Leverkusen, Ena Mahmutovic, do Duisburg, e Franziska Kett, do Bayern de Munique.
Lisanne Grawe: formada nas categorias de base do Wolfsburg, Lisanne chega ao Eintracht Frankfurt após dois anos em Leverkusen. A jovem de 20 anos é tida como uma das grandes jóias do futebol alemão, se destacando principalmente por sua capacidade de leitura e passes. Em 2022, inclusive, foi condecorada com a Medalha Fritz Walter de Ouro - principal honraria para os jovens talentos do futebol nacional. Apesar de ter perdido espaço no último ano no Werkself e não chegar com status de titular em Frankfurt, Grawe tem tudo para cumprir a expectativa posta sobre si e dar o próximo passo.
Karolina Lea Vilhjálmsdóttir: com pouco espaço no Bayern de Munique, Karolina foi cedida por empréstimo ao Bayer Leverkusen. A talentosa meio-campista islandesa chegou à Munique em 2021 após chamar atenção atuando pelo Breiðablik Kópavogur, clube de seu país natal. Fato é que, para além da concorrência, ter sofrido com uma lesão muscular que a tirou de metade da temporada passada também atrapalhou em seu desenvolvimento. A ida ao Bayer vem em um momento oportuno após a saída de Jill Baijings - que rumou ao próprio Bayern, inclusive. Na teoria, o movimento é perfeito para todos os envolvidos, resta saber se Karolina irá cumprir o que se espera, a primeira amostra na pré-temporada foi positiva, com a internacional islandesa chegando a balançar as redes nos amistosos.
Ena Mahmutovic: principal jogadora do Duisburg, Ena talvez seja o nome mais "pronto" das mencionadas. A goleira de 19 anos é a esperença das Zebras na luta contra o rebaixamento. Sua estadia em Duisburg não deve durar muito mais tempo ao passo que está cada vez mais nos holofotes, tendo até feito parte do training camp da Seleção pra Copa do Mundo. Apesar de não ter integrado as 23 jogadoras que disputaram o Mundial, cedo ou tarde Ena será uma internacional alemã.
Ena Mahmutovic em ação pelo Duisburg em partida diante o Colônia válida pela Frauen-Bundesliga 2022/23 (Christof Koepsel/Getty Images for DFB)
Franziska Kett: definitivamente Kett tem potencial para se tornar uma jogadora de nível mundial, mas para que isso se concretize precisa ficar longe de lesões. Sua versatilidade e criatividade certamente são seu maior diferencial. Embora não seja titular no Bayern, a jovem de 18 anos demonstrou seu valor e é uma peça importante no tabuleiro de Alexander Straus, bem como para a DFB-Frauen Sub-19, onde teve enorme destaque na Eurocopa da categoria, chegando a entrar para o time ideal da competição.
CORRIDA PELA ARTILHARIA
O retorno de Pernille Harder ao futebol alemão colocará ainda mais fogo no embate pelo Torjägerkanone neste ano. A dinamarquesa, que defendeu as cores do Wolfsburg durante 4 anos e por duas vezes foi a artilheira da liga, acertou sua ida para o rival Bayern onde deve formar uma interessantíssima dupla com a goleadora alemã Lea Schüller, artilheira em 2022.
Na temporada passada, a artilheira da Die Liga foi uma velha conhecida de Pernille, Alex Popp, capitã e principal jogadora do Wolfsburg, com 16 gols em 21 jogos disputados. Como vinho, Popp tem se apresentado cada vez melhor a medida que envelhece. Na última Copa do Mundo, a atacante de 31 anos só não fez chover, mesmo eliminada precocemente na fase de grupos com a DFB-Frauen, a alemã terminou em segundo lugar na briga pela Chuteira de Ouro, com 4 gols, um a menos que a japonesa Hinata Miyazawa.
Para além de Harder, Schüller e Popp, Ewa Pajor, do Wolfsburg, Lara Prasnikar e Laura Freigang, ambas do Eintracht Frankfurt, devem aparecer nas cabeças pela honraria. Os nomes de Selina Cerci, agora principal esperança de gols no ataque do Colônia, e de Melissa Kössler, do Hoffenheim, também não podem ser descartados.
Artilheira da Frauen-Bundesliga 2022/23, Alex Popp posa com seu Torjägerkanone ao lado do brasileiro Grafite, ídolo do Wolfsburg (VfL Wolfsburg)
DISPUTA POR TÍTULO
Como de costume, a luta pelo troféu deve se desenhar entre Bayern de Munique e Wolfsburg. Muito atuante no mercado, o FCB fortaleceu demais o seu elenco. As chegadas de Pernille Harder, Katharina Naschenweng, Magda Eriksson e Jill Baijings sem dúvidas alguma elevam o patamar de um grupo que já era bom. Além disso, as Bávaras não contaram com nenhuma saída signficativa ao contrário do rival Wolfsburg que, embora tenha feito boas contratações visando em especial o médio e longo prazo, perdeu Jill Roord para o Manchester City. É bem verdade que a neerlandesa não apresentou uma grande constância pelas Lobas, mas foi peça-chave em alguns momentos na temporada passada e sua capacidade é indiscutível.
A manutenção do trabalho de Tommy Stroot pelo Wolfsburg, após a perda dos títulos do Campeonato Alemão - onde possuía cinco pontos de vantagem - e da Liga dos Campeões, - onde abrira 2 a 0 diante o Barcelona - pode ser outro fator determinante neste embate pela Salva de Prata. O alemão por muitas vezes se demonstrou teimoso e acabou jogando contra sua própria equipe, caso o cenário se repita é bem improvável que as Lobas obtenham o sucesso desejado.
LUTA PELA LIGA DOS CAMPEÕES
Assim como a corrida pelo título, a briga pela terceira vaga na Liga dos Campeões deve ter os mesmos protagonistas: Eintracht Frankfurt e Hoffenheim. O favoritismo tende a estar ao lado das Águias, que sob o comando de Niko Arnautis se estabeleceram como terceira força do país.
O Hoffenheim, por sua vez, é a quarta força. É fato que possui um elenco inferior ao do Frankfurt, mas apesar disso a equipe chefiada pelo excepcional Stephan Lerch detém uma grande solidez e grandes talentos que podem ser um diferencial, como Melissa Kössler e Gia Corley. No entanto, pesa contra as saídas de Katharina Naschenweng (Bayern) e Chantal Hagel (Wolfsburg). Em Katharina, o Hoffe tinha uma das melhores laterais ofensivas de toda a liga e principalmente uma sólida combatente no meio-campo em Hagel.
No mercado, o TSG mesclou juventude com experiência. Foram cinco contratações ao todo, com foco no setor defensivo. Nesta janela, o Kraichgauer realizou a maior contratação de sua história ao buscar Leonie Maier, ex-jogadora da Seleção Alemã, no Everton. Retornando ao futebol alemão após quatro anos em Liverpool, Leonie pode trazer ao vestiário do Kraichgauer uma nova mentalidade. Multicampeã, a versátil defensora de 30 anos é uma excelente pedida.
Já o Eintracht agiu principalmente para suprir saídas, sendo a da excelente Sjoeke Nüsken, para o Chelsea, a que será mais sentida. Prata da casa, Nüsken embora fosse meio-campista de origem, costumava atuar mais na zaga, onde se tornara um pilar defensivo para Arnautis. Sua transferência às Blues representa uma grande perda ao time, que deve ter a austríaca Virgnia Kirchbeger na linha de defesa enquanto Sara Doourson não retorna de lesão. A contratação de Lisanne Gräwe como "substituita" de Sjoeke talvez tenha sido o grande acerto da SGE dado o talento da jovem de 20 anos, que assim como Nüsken é meia mas também pode atuar como zagueira.
BRIGA PELO REBAIXAMENTO
O temido descenso nos trará mais uma disputa interessantissíma. Contando novamente com Duisburg e Colônia, o fantasminha também deve assombrar o debutante RB Leipzig e principalmente o Nuremberg, promovido junto ao Rotten Bullen.
As Zebras do Duisburg estiveram muito próximas de voltar ao segundo escalão na última temporada, escapando somente na última rodada, mesmo com derrota, devido ao tropeço do seu adversário - o Meppen. Se quiser permanecer no alto escalão, a equipe do Vale do Ruhr terá de fazer bonito contra seus concorrentes diretos e torcer para que Ena Mahmutovic garanta alguns pontinhos, com suas defesas milagrosas, contra adversários mais complicados, especialmente fora de casa.
O Colônia pode-se dizer que viveu uma verdadeira montanha russa em 2022/2023. A equipe, então comandada por Sascha Glass, chegou a ficar o equivalente a um turno (11 jogos) sem vencer e mesmo assim conquistou sua permanência. Para esta época, a saída da sua jogadora mais talentosa, a meio-campista Ally Gudorf para o Freiburg, além da experiente atacante e principal goleadora da equipe Mandy Islacker são fatores que preocupam. O treinador de 50 anos Daniel Weber terá muito trabalho a fazer em sua primeira experiência no futebol feminino, a começar por dar uma cara ao sistema defensivo do effzeh.
Pelo fato de estar fazendo sua estreia na elite, o RB Leipzig terá dificuldades naturais pela falta de experiência. Todavia, dentre os citados é o que possui mais condições de fazer um campeonato mais "tranquilo". A ascensão do Roten Bullen, tal como no futebol masculino, foi rápida. O departamento feminino foi formado somente em 2016 e já em sua terceira temporada disputando a 2. Frauen-Bundesliga, o título e o acesso foram conquistados. Além de ofertar uma estrutura de ponta, a diretoria prometeu não medir esforços para que o sucesso almejado seja alcançado. Se o discurso realmente se confirmar na prática, é questão de tempo para que vejamos o time da Saxônia brigando nas cabeças. A chegada da veterana Sandra Starke será fundamental para o jovem plantel, que na última temporada surpreendeu ao chegar às semifinais da DFB-Pokal batendo times como Eintracht Frankfurt e SGS Essen.
Promovido junto ao Leipzig, o Nuremberg terá problemas maiores que o RBL. O Der Club possui o elenco mais jovem do torneio, com uma média etária inferior a 22 anos, sendo que somente três atletas possuem 25 anos ou mais. Além disso, o comando técnico da equipe mudou. O neerlandês Thomas Oostendorp, de apenas 30 anos, é quem dirigirá o esquadrão franconiano em seu retorno à elite após 24 anos. Além da pouca idade, esta será a primeira experiência de Thomas no futebol feminino, o que pode ser um complicador.
MEIO DA TABELA
A zona ocupada pelo "resto" deve ter Bayer Leverkusen, Freiburg, Werder Bremen e SGS Essen. Sem dúvidas, dentre as quatro equipes, a de melhor elenco é o Bayer Leverkusen. Embora tenha perdido sua principal jogadora para o Bayern de Munique, a meio-campista neerlandesa Jill Baijings, as Aspirinas mantiveram sua base e acrescentaram algumas jogadoras interessantes ao plantel. Se há alguma equipe que pode surpreender nesta temporada, certamente esta é o B04 de Robert de Pauw.
A chegada de Ally Gudorf à Floresta Negra dá um "quê" a mais ofensivamente para uma equipe que já conta com Janine Minge e Hasret Kayikci como armas, porém a grande questão entorno do SCF é o sistema defensivo frágil. Mesmo longe da briga pelo descenso na temporada anterior, a equipe comandada por Theresa Merk teve uma das defesas mais vazadas do campeonato. O natural seria trazer reforços visando uma melhoria, mas não ocorreu.
Embora possa acabar sofrendo um pouco, a expectativa a cerca do Werder Bremen é de que seja uma temporada mais tranquila em relação a última. O Werderaner agiu bem no mercado fechando as contratações da meia Juliane Wirtz, da atacante Sophie Weidauer e da goleira Livia Peng e devem apresentar uma melhora signficativa. Quanto ao SGS Essen, apesar da venda de sua melhor jogadora, Vivian Endemann, para o Wolfsburg, também não deve entrar no bolo que brigará para cair ainda que possa acabar passando por maus momentos ao decorrer da temporada. Conhecido por ser um clube formador, o Lilla-Weiss manteve seus demais pilares e novamente apostará na juventude como receita.
PALPITES
Campeão: Bayern de Munique: O equilíbrio entre Bayern e Wolfsburg deve pautar essa edição da Frauen Bundesliga. Desde a temporada passada as Bavaras vêm investindo em contratações para mudar o patamar do time. Nessa janela, com várias chegadas, incluindo Magdalena Eriksson e Pernille Harder, o elenco está mais recheado e com capacidade de decisão. Se as atletas ficarem saudáveis (o que tem sido problema constante), o time tende a brigar até mesmo por vaga nas fases finais da UEFA Women's Champions League.
O Wolfsburg manteve sua base e fez contratações interessantes para manter o alto nível de seu elenco. O grande desafio da equipe de Tommy Stroot nessa temporada é conseguir atingir o ápice no momento certo, fator que custou o título da Liga na última edição. A tendência é que o título seja decidido nos detalhes, muito provavelmente nos confrontos direitos. Aposto no Bayern imaginando a continuidade do ótimo trabalho de Alexander Straus, mas não será surpresa ver as Lobas recuperarem o caneco.
Liga dos Campeões: Wolfsburg e Eintracht Frankfurt: O Eintracht Frankfurt vem de bom desempenho nas últimas temporadas, conseguindo competir em vários momentos com os dois principais times do país hoje. Na última janela a equipe perdeu Sjoeke Nüsken, referência defensiva, mas conseguiu segurar a atacante Laura Freigang, peça-chave ofensiva. Seu principal adversário pela vaga da UWCL no último ano foi o Hoffenheim, mas a equipe também perdeu nomes importantes do elenco. Acredito que essas duas equipes irão brigar pela terceira vaga, mas vejo o elenco do Frankfurt mais qualificado. Vale destacar que essa será a primeira temporada completa de Stephan Lerch no comando do Hoffenheim.
Rebaixados: Nuremberg e Duisburg: Essa briga não é fácil de prever. Na temporada passada, o Duisburg se salvou na reta final. Imagino que a luta será a mesma nesse ano. O Nürnberg subiu de divisão nessa temporada. Acredito que a equipe deva ter algumas dificuldades de competir com consistência no nível. Não mencionei aqui o RB Leipzig, que é estreante na primeira divisão, porque vejo a equipe com um projeto mais estruturado. Ficarei surpresa se rolar um bate-volta, mas um bom início será fundamental.
Artilheira: Lea Schüller (Bayern): Acredito que a briga vá ficar entre 5 jogadoras: Schüller, Alex Popp (Wolfsburg), Ewa Pajor (Wolfsburg), Pernille Harder (Bayern) e Lara Prašnikar (Frankfurt). Minha aposta é em Schüller porque estou realmente apostando nesse ataque Bávaro, que promete municia-la bem.
Melhor Contratação: Fenna Kelma (Wolfsburg): Há anos Kalma tem sido mencionada como aposta para o ataque e para dar o salto em um grande time. A holandesa marcou muitos gols pelo Twente nas últimas temporadas e tende a chegar como peça de rotação no Wolfsburg, sem muita responsabilidade. Letal na área, tem tudo para ser uma alternativa a Pajor. Chantal Hagel (Wolfsburg) também é nome que pode fazer barulho, assim como Pernille Harder (Bayern) e Katharina Naschenweng (Bayern).
Melhor Jogadora: Georgia Stanway (Bayern): Considerei Stanway a melhor jogadora do Bayern na última temporada. Seu encaixe no time Bávaro foi perfeito e o fato da inglesa ser bastante consistente a credencia para esse prêmio. Creio que Alex Popp (Wolfsburg), Lena Oberdorf (Wolfsburg) e Pernille Harder (Bayern) também brigam firme pelo prêmio. Se fosse apostar em uma jogadora de defesa, Glódis Viggósdóttir (Bayern) seria meu nome.
Campeão: Bayern de Munique: O time teve a melhor janela de transferências da história e Straus fará uma campanha melhor que os 59 pontos da última temporada.
Liga dos Campeões: Wolfsburg e Eintracht Frankfurt: A UWCL, além do Bayern, irão Wolfsburg e Frankfurt. As lobas estão na primeira prateleira da Alemanha com o Bayern, e o Frankfurt é o melhor, com sobras, da segunda prateleira.
Rebaixados: Nuremberg e Duisburg: Os times mais fracos teoricamente são os que subiram agora da 2. Bundesliga. Acho que o Nuremberg cai, mas aposto que o Leipzig fará uma campanha digna, e o rebaixado será então a equipe do Duisburg, mesmo com a Ena Mahmutovic, uma goleira de seleção alemã.
Artilheira: Lea Schüller (Bayern): Acho que a chegada da Harder vai potencializar muito ela para ser a mulher de muitos gols do time da Baviera. Estou confiante que ela passará dos 16 gols.
Melhor Contratação/Jogadora: Pernille Harder (Bayern): A playmaker, que faltou para o Bayern nas últimas temporadas, fará pelo menos 10 gols e 10 assistências, sendo fundamental para a campanha do título do Bayern.
Campeão: Bayern de Munique: Bayern teve sua melhor janela de transferências na história, finalmente teremos um elenco com maior profundidade para as três competições da temporada.
Liga dos Campeões: Wolfsburg e Eintracht Frankfurt: Wolfsburg vem em uma relativa baixa tanto pela perda da UWCL/Bundesliga quanto pelo fracasso com a DFB-Frauen (o Bayern teve menos atletas na seleção alemã e felizmente as estrangeiras retornaram das outras equipes sem lesões). Tenho até mais simpatia pelo Hoffenheim mas acredito que o Frankfurt está mais forte no momento.
Rebaixados: Duisburg e Nuremberg: Duisburg vem de temporadas instáveis e Nürberg inexperiente.
Artilheira: Alex Popp (Wolfsburg): Popp deve se destacar novamente (foi artilheira até na Copa, onde o time todo foi mal) e pelo lado do Bayern acredito que a artilharia deve ficar mais pulverizada pelas características do elenco.
Melhor Contratação: Pernille Harder/Magdalena Eriksson (Bayern)
Melhor Jogadora: Pernille Harder (Bayern)
Gabriel Pereira (Fussball Brasil)
Campeão: Bayern de Munique: O atual campeão levará novamente a Meisterschale. A janela de transferências realizada pelo clube baváro foi a melhor da história de um clube alemão e o elenco que já era bom, ficou melhor e mais equilibrado. A chegada de Pernille Harder e Naschenweng serão enormes diferenciais.
Liga dos Campeões: Wolfsburg e Hoffenheim: Concorrente do Bayern na disputa pelo título, naturalmente o Wolfsburg estará na próxima Liga dos Campeões. O Hoffenheim com o trabalho de Stephan Lerch desde a pré-temporada tende a crescer mais ainda apesar das baixas importantes na janela, e além disso, terá uma tabela mais tranquila no início dos turnos, o que pode servir para criar alguma gordura para chegar em terceiro.
Rebaixados: Duisburg e Nuremberg: Apesar de contar com Ena Mahmutovic, o que deve garantir alguns pontos, o Duisburg não conseguirá se manter, o nível das equipes adversárias subiu enquanto as Zebras não mudaram tanto. O Nuremberg fará um bate-volta, a equipe é muito jovem e a falta de experiência contará muito, provavelmente será o lanterna.
Artilheira: Lea Schüller (Bayern): Além de possuir um faro de gol apurado, Schüller terá agora nada menos que Pernille Harder para lhe municiar, o que certamente aumentará suas chances e consequentemente o seu número de gols.
Melhor Contratação/Jogadora: Pernille Harder (Bayern): Dificilmente uma contratação superará o custo-benficio a de Pernille por parte do FCB. A craque dinamarquesa chegou a Baviera a custo zero e entregará no mínimo entre 15 a 20 participações em gols somente na Frauen-Bundesliga, o suficiente para lhe celebrar a jogadora do ano no campeonato.
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