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Pela primeira vez na temporada 2023/24, os clubes da Bundesliga e da 2. Bundesliga devem demonstrar critérios de sustentabilidade vinculantes no processo de licenciamento.
Numa decisão fundamental, os 36 clubes vão estabelecer um compromisso com a sustentabilidade no preâmbulo dos estatutos da associação da liga e incluir critérios de sustentabilidade econômica, ecológica e social como uma nova categoria no sistema de licenciamento. A declaração de princípio foi uma recomendação de ação pelo "Grupo de Trabalho do Futuro do Futebol Profissional".
Os critérios de sustentabilidade
Uma AG (Assembléia Geral) está sendo desenvolvida no qual, entre outros, Axel Hellmann (Eintracht Frankfurt), Ilja Kaenzig (VfL Bochum), Niels Rossow (1. FC Nürnberg) e Alexander Wehrle (1. FC Köln) estão sentados em coordenação com todos os clubes sobre os critérios que outra assembleia geral será feita nos próximos meses.
A expectativa é de um modelo de três fases:
• Critérios mínimos que devem ser cumpridos;
• Critérios estendidos que devem ser cumpridos proporcionalmente;
• Critérios de incentivos que seriam recompensados em termos monetários e não monetários pela associação da liga.
Assim que ancorados, vai ser iniciar uma fase piloto em que os clubes de menor porte serão usados para serem avaliados, visando ajustes caso necessário. E para a temporada 2023/24, os clubes terão que cumprir os requisitos de sustentabilidade.
Vai dar certo?
Como novo presidente do conselho fiscal da DFL, Hans-Joachim Watzke terá o trabalho de colocar esse projeto em prática. “Há uma magia em um novo começo, pensar que estamos se aproximando disso novamente. Temos que fazer o futebol alemão brilhar novamente. Só podemos fazer isso juntos”, disse Watzke em coletiva após sua eleição para o conselho fiscal.
Caso seja bem estruturado e implementado, tem tudo para se tornar um modelo para o futebol mundial. Dentro da Alemanha, esse projeto pode significar um compromisso com a maior organização e competitividade no longo prazo.
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