Em coletiva, nesta terça-feira, 10, o treinador Joachim Löw confirmou a ausência de Robin Gosens e as presenças de Kevin Trapp, Antonio Rüdiger, Robin Koch, Julian Brandt e Luca Waldschmidt entre os titulares para o amistoso contra a Tchéquia (amanha, às 16h45, transmissão exclusiva do Ei Plus) e, também, deixou em aberto se Benjamin Henrichs jogará ou não.
Jogi também falou sobre a lesão de Joshua Kimmich, do Bayern de Munique, o futuro de Marco Reus, estreias dos novos convocados, a rotatividade do elenco e, também, do trio Boateng, Hummels e Müller, além do futuro de Mario Götze, em alta no seu novo clube, o PSV Eindhoven, da Holanda - onde já marcou 3 gols em 6 jogos - e as críticas que têm sofrido.
Sobre a escalação para o jogo: "Ontem apenas sete jogadores e um goleiro estiveram em campo durante o treinamento. É importante incorporar as impressões do treinamento final. Mas Kevin Trapp vai começar na baliza. Ilkay [Gündogan] teve um jogo difícil no domingo (pela Premier League) e temos que ter cuidado porque ele é importante para os jogos da Liga das Nações (ne: no sábado, 14, a Mannschaft enfrenta a Ucrânia e, na terça, 17, a Espanha, por quinta e sexta rodada da Liga das Nações, respectivamente). Rüdiger, Koch, Waldschmidt e Brandt começarão amanhã. Benjamin Henrichs tem um grande ponto de interrogação, ele tem problemas patelares, enquanto Robin Gosens não estará disponível."
Sobre a lesão de Joshua Kimmich: "Essas lesões estavam fadadas a acontecer com o calendário atual. Nós, treinadores, temos de ser muito cautelosos, caso contrário teremos um grande problema no próximo ano. As pessoas responsáveis pela programação têm que tomar decisões porque é tudo muito apertado".
Sobre Marco Reus: "Eu falei com Lucien Favre (ne: técnico do Borussia Dortmund). Se alguém conhece bem o Marco, é o Lucien. Sabemos de sua situação, ambos concordamos que Marco deveria usar esses 14 dias de Data FIFA em Dortmund. Ele ficou lesionado por muito tempo e precisa de estabilidade para passar bem o inverno e permanecer estável para encontrar um bom ritmo".
Sobre as estreias de Max, Uduokhai e Baku, convocados pela primeira vez para defender a Seleção: "Os novos jogadores certamente terão a chance de jogar seu primeiro jogo internacional amanhã. Isso está planejado. Sempre tivemos Philipp Max em nosso radar. Nós o vimos em Augsburg e tem jogado muito bem em Eindhoven (ne: 7 participações em gols em 12 jogos). Ele também tem seus pontos fortes no ataque. Chegou a hora de eu nomeá-lo para o time. Definitivamente, planejei uma missão com ele".
Sobre a rotatividade do elenco: "Sei que passos são necessários para o desenvolvimento de jovens jogadores. Não é fácil para nós lidarmos com a situação atual e dar uma pausa deliberada a alguns jogadores de tempos em tempos. Seria mais fácil se eu pudesse sempre jogar com uma equipe idêntica. Mas temos que nos adaptar à situação. Sempre tivemos uma visão clara durante a transição e sabemos que isto está sempre associado a contratempos e resistência. Mas também é muito divertido trabalhar com esses jovens jogadores, sinto uma grande energia e isso é importante para mim como treinador. Vale absolutamente a pena ter confiança no plantel. E tenho certeza de que os jogadores irão recompensá-la algum dia".
Sobre Boateng, Müller e Hummels: "Por ora, nada mudou, sigo planejando sem eles. Mas, se tivermos problemas com lesões antes da Eurocopa, reavaliarei a situação dos três".
Sobre Mario Götze: "Estou feliz por ele. Seu gol na final da Copa do Mundo de 2014 foi muito importante, mas também gerou expectativas muito altas. Apoiei sua decisão de deixar a Bundesliga. Agora ele está bem de novo, mas temos que dar-lhe tempo"
Sobre as críticas: "Estivemos muito mal em 2018, mas em 2019 voltamos crescer mais depressa do que, talvez, muitas outras nações. Aprendemos com os erros que cometemos e continuamos a questionar-nos a nós próprios. Estamos atrás dos jovens jogadores, vai valer a pena".
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Löw durante treino da Seleção para partida contra a Tchéquia (AFP) |
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