Mario Gomez abriu o jogo em sua primeira grande entrevista pós-Copa | Foto: Reprodução / t-online.de |
“A Alemanha definitivamente não tem problemas com atacantes”, argumenta o jogador de 33 anos em entrevista ao Sport Bild. Entretanto, as mídias alemãs vêem isso de maneira diferente, alegando que falta um centro-avante clássico e que utiliza muito bem o físico quando necessário. Por incrível que pareça, faz sentido. Em alguns momentos de aperto – principalmente na última Copa do Mundo – pode ser útil ter alguém que ajude o time em bolas áreas e funcione no tão famoso estilo pragmático alemão.
Ainda assim, Gomez não vê como um grande problema a falta de um centro-avante mais físico. “Serge Gnabry, na minha opinião, joga brutalmente bem. É um trio sensacional com Timo Werner e Leroy Sané.” Mesmo sem um atacante mais físico, o trio de ataque têm muita velocidade e talento suficiente para funcionar. Mas, pra ele, ainda existe outro atacante fundamental na Mannschaft: “Marco Reus, para mim, se saudável, é um dos cinco melhores jogadores do mundo.”
O capitão do Borussia Dortmund desempenha talvez a melhor temporada de sua carreira, e pode atuar como um segundo atacante | Foto: Stuart Franklin - FIFA / FIFA via Getty Images |
Parece que muita coisa mudou em menos de 6 meses. Antes tarde do que nunca, pelo menos ele entendeu que não faz mais sentido estar em uma seleção que “está” passando por um processo de reciclagem — por mais que não esteja dando certo. Importantíssimo em alguns momentos, a idade chegou e Gomez não é mais o mesmo dos tempos de Bayern de Munique. E aparentemente ele entendeu isso.
Pela Alemanha, Mario Gomez atuou em 78 jogos e fez 31 gols. Disputou duas Copas do Mundo (2010 e 2018) e três Eurocopas (2008, 2012 e 2016). No Mundial da Rússia foi reservane entrou nas três partidas do time, contra México, Suécia e Coréia do Sul. Porém, não balançou as redes. Em clubes, o veterano se destacou no Stuttgart, até chegar ao Bayern de Munique. Depois, caiu de produção e não teve uma grande passagem pela Fiorentina. Foi emprestado ao Besiktas, da Turquia. Retornou ao futebol alemão para vestir a camisa do Wolfsburg e posteriormente voltou ao Stuttgart.
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