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Do sonho ao pesadelo: a temporada do Colônia

(Divulgação/Reuters)
A chegada da temporada 2017/2018 despertava ansiedade e, principalmente, esperança pros torcedores do FC Köln. Após a grande campanha em 16/17, que levou o clube de volta às competições europeias depois de 25 anos, os Bodes se permitiam sonhar com vôos ainda mais altos. Mesmo com a saída de Anthony Modeste, principal jogador do time, a expectativa era surpreender novamente na Bundesliga e até mesmo na UEFA Europa League.

Para a temporada, os Bodes até que fizeram um mercado interessante. Apostando em jovens valores, o Köln pagou alto em Jannes Horn (20), lateral ex-Wolfsburg; Jorge Meré (20), ex-zagueiro do Gijon da Espanha; John Cordoba (24), atacante que deixou o Mainz 05 pelo alto valor de 17M. Além do experiente Claudio Pizarro, que chegava pra agregar mais em experiência do que em qualquer outra coisa. Os reforços se juntariam a Timo Horn, Jonas Hector, Leonardo Bittencourt, Milos Jojic, Frederik Sorensen, Yuya Osako e outros nomes, fazendo o treinador Peter Stöger flertar com um onze inicial interessante.

No entanto, a temporada começou e as coisas não saíram como o esperado. Mais que isso, o início de temporada do Colônia foi o pior da história da Bundesliga. Com direito a derrota para o maior rival, Borussia Mönchengladbach, logo na primeira rodada. O time somou o primeiro ponto no campeonato alemão somente na sexta partida, e venceu o primeiro jogo já na décima sétima rodada, dando fim ao jejum constrangedor que o clube viveu por boa parte da temporada. Ao mesmo tempo, o Köln também disputava a tão sonhada UEFA Europa League, que rapidamente foi por água abaixo, com a eliminação ainda na fase de grupos. Em um grupo complicado com Arsenal, BATE Borisov e Estrela Vermelha, os alemães terminaram na terceira posição. Serviram de consolo as duas únicas vitórias na fase - contra Arsenal e BATE - ao lado de sua castigada torcida.

Destaques do time, Horn e Hector não conseguiram evitar o descenso

Após uma primeira metade de temporada desastrosa, a diretoria dos alvirrubros tentou esboçar uma reação. Demitiram Stöger - que rumou ao Borussia Dortmund - e pro seu lugar escolheram Stefan Ruthenbeck. Além disso, aproveitaram duas boas oportunidades de mercado, contratando o artilheiro Simon Terodde, que chegou do Stuttgart, e Vincent Koziello, jovem meiocampista ex-Nice. Ainda tiveram o retorno do capitão Jonas Hector, depois de longo tempo fora por lesão. Os três reforços tiveram impacto imediato no retorno da Bundesliga. Comandados por Terodde, o Köln engatou duas vitórias seguidas logo de cara. E seguiu pontuando, apesar de ainda sofrer derrotas, até finalmente deixarem a lanterna da competição nas mãos do Hamburgo. Naquele momento, os torcedores chegaram a sonhar com uma fuga milagrosa. Mas a esperança durou pouco. O time voltaria a entrar em uma péssima fase, perdendo jogos de goleada. A angustia seguiu e teve seu ápice no jogo contra o Freiburg, sofrendo uma derrota dolorosa e confirmando o rebaixamento já anunciado.

Com uma campanha de cinco vitórias, sete empates e 22 derrotas, o Colônia caiu mais uma vez. O pesadelo do rebaixamento voltou a atormentar o primeiro campeão da Bundesliga, que precisa corrigir seus erros caso queira desfrutar de uma temporada "dos sonhos".

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